Mitologia Nórdica: Loki - DJ Blog

Mitologia Nórdica: Loki

Publicado em sexta-feira, 4 de outubro de 2019


Loki é muito bonito. Ele é sensato, convincente, simpático e, de longe, o mais perspicaz, sutil e
astuto de todos os habitantes de Asgard. É uma pena que haja tamanha escuridão em seu âmago:
tanta raiva, tanta inveja, tanta cobiça.
Loki é filho de Laufey, também conhecida como Nál, ou agulha, porque ela era magra, bonita
e afiada. Dizem que seu pai era Fárbauti, um gigante cujo nome significa “aquele que dá golpes
poderosos”, um ser tão perigoso quanto seu nome indica.
Loki viaja pelo céu com sapatos voadores e pode assumir a forma de outras pessoas ou de
qualquer animal, mas sua verdadeira arma é a mente. Ele é mais inteligente, sutil e traiçoeiro do
que qualquer deus ou gigante. Nem mesmo Odin é tão astuto.
Loki é irmão por jura de sangue de Odin. Os outros deuses não sabem quando ou como Loki
chegou a Asgard. Ele é amigo de Thor e também seu pior inimigo. Loki é tolerado pelos deuses,
talvez porque seus estratagemas e planos os salvem com a mesma frequência que os metem em
apuros.
Loki torna o mundo mais interessante, mas menos seguro. Ele é o Pai de Monstros, o autor
de infortúnios, o deus da trapaça.
Loki bebe demais e não consegue conter as palavras, nem os pensamentos, nem as ações
quando o faz. Loki e seus filhos têm um papel importante no Ragnarök, o fim de tudo, e não será
ao lado dos deuses de Asgard que eles vão lutar.

Texto retirado do livro: Mitologia Nórdica de Neil Gaiman
Imagem: Reprodução

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